Da Redação do Fact Mundi
Boa parte das oficinas terá de se converter e apostar em novas fontes de receita, assim como o restante do setor automotivo”, diz ao jornal português Dinheiro Vivo Roberto Gaspar, diretor da ANECRA, que representa a maioria das empresas de conserto de automóveis. “As oficinas menos preparadas, muito focadas na reparação da mecânica tradicional estão com os dias contados”, conclui ele.
Em Portugal, a maioria das oficinas de automóveis ainda não se converteu para os modelos elétricos. Primeiramente, porque as marcas costumam dar uma garantia de 3 anos para os veículos elétricos. E porque a mão de obra ainda não está totalmente adaptada às novas necessidades.
Embora nem todos os mecânicos estejam aptos a trabalhar em um carro elétrico, a diferença para o modelo tradicional não é tão grande. Segundo Gaspar, a maioria dos mecânicos até os 40 anos de idade já possui bons conhecimentos de mecatrônica e só é necessária uma formação para lidar com a alta tensão das baterias.
“A conversão de uma oficina convencional em um espaço para elétricos custa entre 25 e 30 mil euros”, diz Carlos Jesus, empresário que já trabalha com os novos modelos elétricos, há 5 anos. De lá para cá, a empresa dele já agregou negócios na área de engenharia e da inovação, tendo desenvolvido equipamento próprio de diagnóstico de baterias.
“A conversão, segundo ele, acabará acontecendo, inclusive para apostar em novas fontes de receita, como acontece com todo o setor automobilístico”, constata Gaspar ao jornal.
Foto de capa: PxHere
Para ler o artigo na íntegra: Dinheiro Vivo
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