De Pascale Pfann
A partir de 1º de janeiro de 2022, não será mais permitido vender frutas, verduras ou legumes frescos embalados em plástico, na França. Apenas os produtos que foram produzidos ou importados antes dessa data terão um prazo de tolerância de 6 meses para se adaptar à legislação.
As verduras e legumes que constam da proibição são: alho-poró, abobrinha, berinjela, pimentão, pepino, batata, cenoura, entre outros. As frutas incluem maçãs, peras, laranjas, kiwis, mexericas, tangerinas, limões, etc.
No entanto, para produtos mais perecíveis, a interdição será progressiva e beneficiará pêssegos, damascos, frutas maduras, brotos, frutas vermelhas, verduras ou legumes colhidos antes da maturidade. Eles deverão encontrar alternativas de comercialização até 30 de junho de 2026.
GUERRA AOS PLÁSTICOS
Há alguns anos, a União Europeia vem adotando uma série de medidas para limitar ao máximo o uso de plásticos. Anualmente, os países do bloco produzem cerca de 25 milhões de resíduos plásticos, que demoram dezenas de anos para desaparecer. Várias leis foram adotadas na França e em toda a UE para proibir que empresas produzam, usem ou comercializem materiais plásticos.
Entre as principais medidas tomadas na França:
2017 – Proibição de vender ou distribuir sacos plásticos de uso único, os famosos sacos de supermercado. A empresa que desrespeitar a interdição pode sofrer sanções administrativas e/ou penais previstas pelo Código Ambiental francês, com até 2 anos de prisão e 100 mil euros de multa.
2021 – Desde 1º de janeiro, a venda e a distribuição de certos produtos plásticos foram progressivamente proibidas. Entre eles, talheres, pratos descartáveis (mesmo de papelão coberto com um filme plástico e os de plástico compostável), caixas de isopor de embalagens para comida, copos (até os compostáveis ou de isopor), tampinhas e rolhas de garrafas, canudos (excetos os para fins medicinais), hastes para balões, entre outros.
Não perca a nossa newsletter. Assine👇