Foto de Jeanne Menjoulet/Flickr
Marcha de protesto, em várias cidades da França, neste domingo, contra a Lei do Clima (Loi Climat et Résilience), adotada pela Assembleia Nacional, esta semana. Segundo entidades de defesa do meio ambiente, ONGs e sindicatos de trabalhadores, falta ambição ao texto de lei aprovado pelos deputados franceses.
Outro ponto de descontentamento diz respeito à incerteza sobre o referendo prometido pelo presidente francês. Emmanuel Macron havia se comprometido a realizar um referendo, após a votação da lei Climat et Résilience, mas o governo não se pronunciou sobre o assunto. Segundo o Journal du Dimanche, Macron teria renunciado ao referendo constitucional. No entanto, a resposta do governo francês foi de que o presidente não descartou a possibilidade de modificação da Constituição para incluir nela a proteção ambiental.
O texto de lei recém aprovado pelos deputados franceses saiu de uma série de 149 propostas feitas pela Convenção Cidadã (Convention Citoyenne pour le Climat), um grupo de 150 cidadãos comuns da França. Segundo os organizadores, a manifestação reuniu 56 mil pessoas, em Paris, e 115 mil, em todo o país. Agora, o texto seguirá para o Senado francês.
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