Jovens Líderes do Futuro Sustentável

Da Redação do Fact Mundi

Breno Cardoso, Joana Willemsens, Nicholas Chamma e Felipe Farme D’Amoed são quatro jovens cariocas que ousaram e apostaram na economia circular quando o assunto era só uma promessa na cidade do Rio de Janeiro. De cara, eles já anunciam que vieram para nos fazer repensar no consumo e no descarte dos produtos: “A gente não usa a palavra lixo. Não é lixo orgânico”, diz Nicholas Chamma, um dos fundadores. “Nós coletamos e tratamos um resíduo, pois se trata de um recurso. Então, o certo é falar resíduo orgânico.” A mudança já começa aí. Produzir um recurso é diferente de produzir lixo!

O tratamento dos resíduos orgânicos por meio da compostagem Foto/divulgação.

Da concepção à prática

Esse recurso é a matéria-prima que os reúne em uma iniciativa de economia circular no Rio de Janeiro e se estende em circuito curto, aproximando consumidores de produtores agrícolas locais. E dessa filosofia nasceu O Casca, startup que faz a coleta e o tratamento do resíduo orgânico de pessoas físicas, no município carioca, e que é sustentável nos mínimos detalhes, como em seus deslocamentos de triciclo até o cliente.

A coleta e o transporte dos resíduos é feita por triciclo. Foto/divulgação

O Brasil produz 76 milhões de toneladas de lixo por ano, segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). 30% desse lixo teria potencial para ser reciclado, mas apenas 3% são reaproveitados. “O lixo, o descarte de resíduos, é um problema ambiental que é acentuado no meio urbano e pode ser resolvido através de uma prática simples como a compostagem”, diz Nicholas Chamma ao site Muda Tudo.

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